segunda-feira, 5 de setembro de 2011

[A CRÍTICA ATRAVÉS DO DESIGN DE COMUNICAÇÃO E A SUA INFLUÊNCIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA]

RESUMO: As Tecnologias da Informação e Comunicação provocaram enormes mudanças no campo da comunicação, sendo que foi estudado o poder da imagem nesta ciência. O Design de comunicação surge neste âmbito, ou seja, é o estudo da própria imagem e de como fazer passar uma mensagem (neste caso, uma critica) através do Design de Comunicação. As críticas à sociedade através dos media tiveram como alicerce pressupostos Marxistas para fundamentar o funcionamento da sociedade tendo em conta o processo de formação de classes sociais. O fenómeno social Confirmation Bias explica a formação do pensamento do indivíduo como elemento que compõe a classe, grupo ou órgão social, sublinhando a importância do pensamento crítico.

Palavras-chave: Design, Comunicação, Crítica, Sociedade, Cultura, Industria, Marxismo.


A evolução do design de comunicação pode atribuir e fornecer informações, conceitos e conhecimentos de uma visão crítica sobre o verdadeiro sentido prático e sobre a eficácia da sua integração na sociedade contemporânea. É um processo criativo que actua sob a construção de mensagens, não possuindo uma metodologia previamente definida. Define-se e cresceu no que começou por ser um campo e caso de estudo e trabalho da arte de comercializar, equiparando sempre o seu nível de massificação aos avanços sociais e tecnológicos, tendo abrangido vários meios de comunicação.

A indústria de consumo, é definida pelos seus bens e serviços, que são construídos para a sociedade através do design de comunicação, que neste momento também é uma arma contra a própria indústria de consumo, sendo utilizado como recurso á critica das práticas habituais e modo de vida da sociedade da nossa actualidade.

A evolução social, segundo Cléon, representa a vontade difusa e emocional das massas se oporem à razão de uma maioria.

Para comunicar e convencer, será necessário argumentar e usar a razão. Essa razão tem que ser recebida pelas massas, que tem que a compreender e aceitar.

O privilégio de manifestar publicamente a opinião, e formar um círculo de informação e divulgação, cuja ordem se especifica pelo sentido de alcançar a mudança que pressupõe a crítica que caracteriza a posição de muitos designers da actualidade.


Quando o design de comunicação é empregue da forma correcta, tendo em conta os conceitos de informação (descrição correcta, inteligível, e completa), ajuda prática (dar a conhecer a informação dos problemas reais) e diversão (oferta de possibilidade de entretenimento e distracção), desenvolve os pressupostos para uma ampla discussão dos interesses públicos, de todas as camadas sociais, tendo em conta aspectos económicos, políticos, sociais e culturais, e por outro lado opera como instância de motivação e preponderância para revisão dos paradigmas actuais, que estimulam o pensamento crítico e lateral, a pro-actividade, e estimula o desenvolvimento psíquico e intelectual do qual permite entender a lógica adjacente à construção empregue no modelo da critica à sociedade através do design de comunicação. [1]



Relacionando o conceito de design de comunicação, aliado à crítica social, é evidente que este só desempenha um papel importante quando o público-alvo compreende a mensagem no sentido de educar e sensibilizar de um público pensante e consciente da realidade complexa que rodeia a actual sociedade industrial.

Os graves conflitos entre as várias classes na sociedade industrial do século XIX originaram uma corrente de opinião, criada por Karl Marx, (Marxismo), que criticava fortemente a industrialização capitalista, a burguesia patronal e o liberalismo económico dos regimes vigentes por serem os principais alicerces das injustiças sociais da época, divulgando em simultâneo a abolição das diferenças sociais pela reconstituição da economia, do governo e da sociedade em moldes subversivos. A preocupação, pautada por estas iniciativas, está centrada, principalmente, em entender a cultura como elemento de transformação da sociedade.

A escola de Frankfurt é o nome dado a um conjunto de filósofos e cientistas sociais que se regiam por tendências marxistas no final da década de 1920. Esta escola é directamente associada à chamada teoria crítica da sociedade. Deve-se aos mestres de Frankfurt a criação de conceitos como indústria cultural e indústria de massas. É na década de 40, que Adorno e Horkheimer, criam um conceito de indústria cultural que trata da produção da cultura como mercadoria. Entende-se que o mercado de massas impõe o mesmo esquema de organização e planeamento administrativo das produções em série aos produtos simbólicos. [2]

Teóricos críticos da escola de Frankfurt iniciaram e desenvolveram variadas teses sobre estruturas de cariz económico, politico, cultural e psicológica da civilização industrial avançada.

Em geral, acredita-se que a cultura é um conhecimento a ser adquirido ou como conhecimento acumulado. Porém, para as ciências sociais, o conceito de cultura é diferente. Cultura é um conjunto de crenças, regras, manifestações artísticas e técnicas, tradições, ensinamentos transmitidos no interior duma sociedade. “A cultura é a vida total de um povo, é a herança social que um indivíduo recebe do seu grupo, ou pode ser considerada a parte do ambiente que o próprio homem criou.” (Cleyde Kluckhohm) [2]

Não existe sociedade sem cultura. Desde que o indivíduo nasce é influenciado pelo meio social onde vive com excepção dos recém-nascidos e dos raros indivíduos que foram privados do convívio humano (e mesmo estes irão espelhar-se em algo que assimilaram, como o caso do menino selvagem Aeyron), não existem pessoas desprovidas de cultura. Portanto os indivíduos que compartilham da mesma cultura apresentam o que chamamos de identidade cultural. É essa identidade que faz um ser humano sentir-se parte do grupo, de uma comunidade, de uma sociedade, de uma nação, ou a uma cultura.

O fenómeno Confirmation Bias, ou desvio para a confirmação, deve-se a um tipo de pensamento selectivo em que sobressaí quando procuramos confirmar as nossas ideias e ignorar o que a contradiz. Esta tendência pode por vezes refutar hipóteses e levar ao indivíduo a cometer uma falsa dicotomia, onde dois pontos de vista alternativos são colocados como sendo as únicas opções, quando na realidade existe uma ou mais opções que não foram consideradas, quando ambas opções podem ser escolhidas simultaneamente. Contudo, um leque de produções críticas fora apresentado, na década de 1920, juntamente com a Escola de Frankfurt, incitando e estimulando o pensamento crítico. [3]

O design de comunicação começa então a apelar às opiniões livres, libertas da área de influência do estado, e pode realmente funcionar como um direito activo à colaboração responsável e consciente da crítica. O saber e a informação relacionam-se muito apertadamente com a orientação solicitada do próprio ambiente social em que se vive: quando se trata de críticas, preferem-se flyers, panfletos, banda desenhada ou até mesmo posters, de modo a transmitir a necessidade de manifestação pessoal e social do designer não só como individuo mas também como um ser social.

Qualquer proposição abstracta pode ser traduzida em algum tipo de forma visual, e como tal, tornar-se uma parte genuína de um conceito visual.

O design de comunicação eficiente é aquele que omite detalhes desnecessários e escolhe características reveladoras, mas também que os factos relevantes podem ser comunicados aos olhos sem ambiguidade.

Os meios de comunicação podem ter grande poder e impacto, e por isso mesmo, os designers de comunicação têm de ter sempre em consideração e consciência o tipo de actividade que estão a servir. Independentemente, comunica uma mensagem e uma ideia. Consequentemente, a forma como a mensagem/ideia é comunicada tem que ter vários pontos em consideração: público a que é dirigido; legibilidade; contexto sociocultural; tempo de leitura; psicologia da cor; relação do poder da mensagem com a composição em si. [4]

O designer é um agente activo de produção cultural. As escolhas que fazemos e mensagens que passamos serão aqui um elemento constituinte de uma realidade cultural pública, e nesse sentido as escolhas feitas pelo designer, os códigos visuais e verbais que utiliza, as mensagens que compõe devem ser geridos com intencionalidade e rigor crítico. Qualquer construção cultural tem consequências politicas assim que as mensagens ganhem uma dimensão pública, influenciem opiniões, vinculem valores e que condicionaram directa ou indirectamente, comportamentos e mentalidades.

O designer tem uma responsabilidade social, política e cultural perante aqueles com os quais comunica.

Uma acção cultural positiva, e pró-activa é aquela em que a acção, reflecte criticamente sobre os valores e a banalização cultural. Essa banalização está directamente ligada à transformação acima referida em cultura em espectáculo e mercadoria (teoria critica da sociedade) com o intuito de entreter e consumir (consumo lúdico).

Surge então um leque variado de escolhas ao dispor do designer, que, se focalizado no contexto sociocultural da sua década, analisa o ambiente cultural envolvente e estuda forma mais eficaz e pragmática de estabelecer a comunicação crítica: cartoons editoriais; cartazes; outdoors; capa de revista; fotografias; ilustrações; anúncio televisivo; genéricos cinematográficos; capa de um álbum; e inúmeras outras formas de manifestação visual que continuam a surgir.

O design de comunicação reconhece a pluralidade de todas as situações prévias e correntes na sociedade contemporânea, e não ofende directamente um grupo ou pessoa em especial, mas Numa sociedade decadente, a arte, se for verdadeira, deve também reflectir a decadência. E a menos que queira atraiçoar a sua função social, a arte deve mostrar o mundo como mutável e ajudar a mudá-lo ( Ernst Fischer) logo, será função do design de comunicação entender o contexto sociocultural da actualidade, para não correr o risco de passar uma imagem errada e de uma forma pouco eficaz.

Toda a tecnologia alcançada pelo homem durante toda a história da humanidade foi criticada e contestada pelos órgãos mais conservadores. Conseguiu transformar o seu grande progresso científico e todos os seus possíveis benefícios sociais num método de massificação da opinião pública, a partir da qual se forma uma sociedade contemporânea, onde os cidadãos têm uma participação passiva, e surge uma necessidade social que reflecte a critica à passividade dos indivíduos, neste caso utilizando o design de comunicação como forma de projecção, de modo a educar, sensibilizar, chocar e até orientar o individuo.

Conclui-se, que o contexto comunicativo de uma forma geral não apresenta apenas malefícios sociais, até pelo contrário, o design de comunicação acaba por ser um instrumento necessário para o desenvolvimento da humanidade.

Referências Bibliográficas

[1] FABRE, M. (1980), História da Comunicação, Moraes Editores

[2] KATZ, P. (1919), La Influência personal: el individuo en el proceso de comunicación de masas, Hispano-Europa.

[3] BADURA, B. (1979), Introduccion a la sociologia de la comunicacion, Ariel.

[4] MACQUAIL D. (1972), Sociologia de los médios massivos de comunicacion, Paidos

CAZENEUVE, J. (1978), Guia Alfabético das Comunicações de Massas, Edições 70.

PANINI, G. (1982), El mundo de la comunicación. Descubramos nuestro mundo, Ediciones Montena.

RODRIGUES, A. D. (1984) O Campo dos Media, A Regra do Jogo

MOLES, (1985), La comuncación y los mass media, Mensajero.

RABAÇA, C. A. Dicionário de Comunicação, (1987), Ática.

domingo, 4 de setembro de 2011

continuando o meu raciocino de zombies temos o caso do virus da raiva...


Por exemplo, raiva – uma doença viral que infecta o sistema nervoso central – pode fazer com que os doentes tenham acessos violentos de loucura, de acordo com Samita Andreansky, virologista da Universidade de Miami. Combine isso com a habilidade de se espalhar pelo ar, como o vírus da gripe, e pode-se obter o início de um apocalipse zumbie.

mas se isto acontecer com o vírus da raiva então os "zombies" vão poder correr como uma pessoa normal e nao vao ser podres e a cair aos bocados :medo: vai ser mais como o filme "The Crazies"


ou como uma banda desenha que eu li :medo:


deviam ler esta banda desenhada é muito bacana :rox:

bom vamos é rezar para que o vírus da raiva não tenha mutações, se não em vez de zombies temos apenas malucos a correr, comer pessoas e ainda com a possibilidade de usar armas :medo:

por hoje é tudo e nao perca o proximo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Como já entramos em conflito várias vezes vou postar aqui minha opinião e minhas teorias sobre um possível e futuro vírus Z.

1 - Mutação no vírus da raiva - O vírus da raiva, na minha opinião, é o que tem mais capacidade de sofrer uma mutação e transformar os seres humanos em infectados.

-Sintomas:
. Fúria extrema.
. Perca de funções motoras.

-Tipo de infectado:
O infectado conseguiria correr, cheirar, enfim, exercer QUASE todas as suas funções normalmente, porém não conseguiria desenvolver outra actividade além de tentar fazer o vírus propagar-se.

2 - Vírus criado para uso militar - O vírus sofreria uma mutação, e, ao invés de matar o hospedeiro ele manteria um instinto básico no cérebro, "Comer, comer, comer", para que o vírus se propague.

-Sintomas:
. Perca das funções motoras e da actividade cerebral.
. Fome insaciável.
. Fúria extrema.
. Corpo em decomposição.

-Tipo de infectado:
O zumbie não conseguiria correr, mal conseguiria andar, na verdade ele só se arrastava, pois o seu corpo está em decomposição, porém, ele ainda conseguiria absorver alguma energia, mesmo que pouca, dos alimentos, pois se não absorvesse não conseguiria caminhar.

3 - Mutação do vírus que causa a síndrome da "vaca-louca" - O vírus sofreria uma mutação, e não se proferiria somente pela troca de fluídos, mas também pela comida e água.

-Sintomas:
. Perca de algumas funções motoras e de parte da actividade cerebral.
. Fúria extrema.

-Tipo de infectado:
O infectado conseguiria correr, nadar, e até respirar, pois seu corpo não se encontra em estado de decomposição, mas ele só obedeceria a um comando: "fazer o vírus propagar-se".


e mais não digo pessoal, acho que a guerra esta ai breve e devíamos criar um grupo de elites prontos para combater esta ameaça....

Yuck Fou

Como poderia ter sido um queijo de búfalo se na realidade, a casca do monte de esterco que habitava nos calabouços do recto do José Cid, se ontem abri uma lata de coca-cola e pensei: Se um polícia são dez, quantas pevides tem uma melancia?

Prá puta que vos pariu

Vou agora fazer uma análise mais cuidada aos acontecimentos do mês passado.

A destacar temos os motins em Inglaterra.Ora bem,tal como todos os conflitos,este também tem 2 pontos de vista opostos:
1-Podem ser encarados como uma revolta social,despoletada pelas medidas de austeridade impostas pelo Governo britânico
2-Podem ser encaradas como simples actos de vandalismo,pilhagens e destruição insignificante perpetrada por escumalha da sociedade
Apesar de me considerar um socialista(sim,sou de esquerda hehe drogados trololol),neste caso apoio a segunda interpretação.
Isto porque caso estes motins fossem,de facto,revolta social,estes "humanos" teriam destruído o Parlamento e teriam invadido as casas dos políticos que tanto odeiam.Mas não,foi mais fácil destruir lojas recheadas de LCD'S,consolas,ténis,álcool e entre outras parafernálias de "primeira necessidade" e depois ir postar fotos daquilo que roubaram para o Facebook/Twitter de modo a provarem que são "da çena" porque estiveram lá e roubaram montes de artigos fúteis.

Em Agosto,também houve a discussão sobre a taxação das grandes fortunas.Apesar de não ter absolutamente nada contra as pessoas que enriquecem pelo seu próprio trabalho(tais como Bill Gates ou Mark Zuckerberg) sou contra gajos que fizeram fortuna ao explorar os trabalhadores(dando como exemplos o Tio Belmiro e o Américo Amorim) e tendo em conta que em Portugal 70 a 80% dos ricos só o são por terem explorado os seus subordinados creio que essa taxa devia de ser criada.Claro que depois se corre o risco deles levarem o seu capital para o estrangeiro,mas a meu ver é um risco que deve ser tomado.

No mês passado também foi descoberto o buraco financeiro da Madeira ascende aos 500 MILHÕES DE EUROS!!! numa terra onde vivem apenas 250 MIL PESSOAS!!!
E quando eu achava que isto era o cúmulo em termos de gestão financeira neste país,eis que aparece o senhor Alberto João Jardim a dizer que a razão pela qual endividou aquele pedaço de merda foi para não deixar o PS governar!
Ou seja temos um homem que andar a governar como um rei há 35 anos(somado aos 41 anos de Estado Novo,temos uma Madeira que vive sobre ditadura há 76 ANOS),que está constantemente a desrespeitar os governantes da área continental e depois nós temos que abrir o cu e arrotar 500 milhões para fomentar 125 mil pessoas(sim,porque na Madeira,metade da população residente vive à custa do Estado)?
A meu ver,se aquela noticia falsa de vender a Madeira aos chineses por 100 mil milhões de euros viesse a ser verdadeira nem sequer ponderava.

Pronto,tá tudo,fiquem .l.

Texto escrito por CERCI

1 Posta

Boas é a minha primeira postagem e espero que nao seja a ultima, a ver se arranjo mais pessoal para escrever coisas por mim :amen: ate fica assim